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Resposta longe da nacional no ambulatório é (uma das) justificações para listas de espera na Madeira

A Assembleia Legislativa da Madeira está a discutir o estado do Serviço Regional de Saúde. O secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, disse que “as pessoas não estão a ser operadas no privado”, porque se estivessem “já estavam fora” das listas de espera”, acrescentou o governante.
28 Fevereiro 2019, 12h27

O secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, afirmou que se a Madeira teve problemas nas listas de espera é porque ainda não tem capacidade de resposta próxima da nacional a nível do ambulatório.

“Este ano com quatro salas de cirurgia de ambulatório a taxa de utilização vai passar de 16% para próximo dos 50%”, vincou Pedro Ramos, em resposta a Élvio Sousa, deputado do JPP, durante um debate requerido pelo PS, na Assembleia Legislativa da Madeira, sobre o estado do Serviço Regional de Saúde (SESARAM).

“As listas de espera são de situações que não são urgentes na emergência, e que são todas de ambulatório em que os doentes não ficam no hospital”, esclareceu.

Pedro Ramos disse ainda que se tem listas de espera porque as pessoas “não estão a ser operadas” no privado, porque se tivessem sido operadas no privado já estavam fora das listas de espera.

Os acordos de facturação e os meios complementares de diagnóstico e terapêutica baixaram de 10 para 8 milhões de euros, entre 2017 e 2018, disse Pedro Ramos, que acrescentou que se tem privilegiado o sistema público de saúde.

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