Quase oito anos depois, a liderança de António Costa enquanto primeiro-ministro chegou ao fim. Um dos temas que mais deu que falar durante o seu mandato foi a crise da habitação no país e cujas polémicas subiram de tom este ano com a aprovação do pacote ‘Mais Habitação’, aprovado no passado mês de outubro, culminando com o Orçamento do Estado para 2024, onde de entre outras medidas surgiu o fim do regime dos Residentes Não Habituais.
Nos últimos 12 meses terminados em outubro o valor das casas em Portugal registou um aumento de 4,8%, segundo os dados do ‘idealista’, com o preço médio a fixar-se nos 2.500 euros/m2.
O distrito com a maior subida no preço das casas para venda foi Viana do Castelo, com um crescimento de 29,5%, seguindo-se o Funchal (20,1%), Santarém (19,3%), Bragança (17,1%), Faro (16,2%) e Braga (14,9%). No distrito do Porto o aumento foi de 6,5%, enquanto em Lisboa a subida foi de 5,4%.
Em relação ao valor do m2, Lisboa (5.401 euros/m2) continuou a ser a cidade mais cara para comprar casa, seguida do Porto (3.392 euros/m2), Funchal (3.105 euros/m2), Faro (2.918 euros/m2) e Aveiro (2.411 euros/m2). Os valores mais baixos observaram-se em Beja (941 euros/m2), Castelo Branco (844 euros/m2), Guarda (830 euros/m2) e Portalegre (747 euros/m2), de acordo com os dados do ‘idealista’.
O valor das casas no mercado de arrendamento registou um aumento de 26,3% nos últimos 12 meses, com o preço médio atual a fixar-se nos 15,3 euros/m2, de acordo com os dados do ‘idealista’.
O maior aumento das rendas neste período registou-se no Porto, com uma subida 32,4%, a um preço médio de 16,5 euros/m2/mês, seguindo-se Faro (32% e 12,5 euros/m2/mês), Lisboa (26,3% e 20,9 euros/m2/mês), Funchal (19,4% 13,7 euros/m2/mês), Braga (18,5% e 8,7 euros/m2/mês) e Viseu (13,5% e 6,3 euros/m2/mês).
Entre os meses de abril e junho deste ano foram vendidas 33.624 casas, o que significou uma descida de homóloga de 22,9% (-20,8% no primeiro trimestre de 2023), segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), sendo que a quebra foi de 2,6% nas habitações usadas e 2,1% na construção nova.
No segundo trimestre de 2023 registou-se um volume de 6,9 mil milhões de euros em casas vendidas, o que representou uma diminuição de 16,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior, tendo a maior parte deste valor (72,5) correspondido a venda de casas usadas.
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