Num radioso dia de junho, Abel Salazar descreve assim o sol matinal que ilumina o parisiense Bois de Boulogne: “A sua luz radiosa dissolve-se na bruma azulada que cobre em veladuras o arvoredo do bosque e que aumenta de densidade com o alongar das distâncias. (…) O céu, pérola como sempre, com ‘patines’ de velha porcelana, é antes uma atmosfera densa que desce sobre os horizontes e neles se funde, do que uma abóbada perdida nas alturas.”
Neste excerto, nota-se bem a vertente de pintor deste médico, professor catedrático da Universidade do Porto, ensaísta, historiador e crítico de arte.
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