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Retrospectiva do ano de 2018

O ano de 2018, foi proeminente em poucas medidas de fundo para a economia, quer social ou empresarial, digamos que foi um ano meio morto, pelo menos naquilo que me recordo. À parte de se discutir e muito a gestão dos Portos do Funchal, pouco mais se definiu em termos de transformação substancial na forma como a Madeira é gerida.
31 Dezembro 2018, 07h15

O Jornal Económico tem dado uma oportunidade, essencialmente, ao jornalismo online Madeirense, e aí, parece-me um projecto inovador; é certo que tem muita gente de direita a escrever, mas também o seu contraponto, pelo menos tenho escrito sempre com liberdade.

As perspectivas vincadas nos artigos de opinião, são ecléticas, não se reduzindo à mera análise económica do panorama Madeirense.

O ano de 2018, foi proeminente em poucas medidas de fundo para a economia, quer social ou empresarial, digamos que foi um ano meio morto, pelo menos naquilo que me recordo.

À parte de se discutir e muito a gestão dos Portos do Funchal, pouco mais se definiu em termos de transformação substancial na forma como a Madeira é gerida.

Muito se ouviu falar sobre o “Brava Valley”, embora nunca de resultados concretos, pelo menos, a modos de que amplamente difundido, apesar de reconhecer pleno potencial ao projecto.

Relativamente à Zona Franca, continua também envolta numa névoa misteriosa, com pouco tratamento dado na Imprensa, e pouca discussão pública sobre as suas potencialidades.

O Porto Santo continua um destino turístico de eleição, mas condenado ao vazio de soluções para os problemas da sazonalidade.

Escrevo com alguma ligeireza, sei disso, mas não me compete o estudo de tamanhas questões, nem o esclarecimento público do cidadão, apenas opinar sobre aquilo que me parece.

O empreendedorismo, está por assim dizer algo parado, apenas disponível para o grande capital, resumindo-se assim à Hotelaria, e alguns projectos de contornos pouco esclarecidos.

Reconheço, que houve algumas medidas para promover o empreendedorismo, saindo directamente do centro de emprego, mas parece não estar no ADN Madeirense, apostar no risco calculado, porque esse risco é sempre mais arriscado, que ser um mero assalariado.

Quanto aos fundos europeus é outra matéria que tem de ser bem esclarecida aos Madeirenses e a custo zero.

Devo dizer também para não ligarem muito à minha opinião, e mais à dos experts nas matérias, eu apenas exerço advocacia, e é a isso que me dedico.

Quanto ao demais, desejo um bom 2019, a todos, e espero que seja um ano de prosperidade económica e de aumento da qualidade de vida dos Madeirenses, e aqui incluo todos os que queiram fazer da Madeira a sua terra natal.

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