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Revelados mais detalhes da morte de baterista dos Foo Fighters

Depois de uma dura batalha contra as drogas que o deixaram em coma, o músico, encontrado morto num hotel na Colômbia, acusou diversas substâncias químicas na autópsia. A polícia encontrou no seu quarto “um pó semelhante a cocaína”.
27 Março 2022, 12h59

Quando os Foo Fighters anunciaram a morte de Taylor Hawkins, de apenas 50 anos, no dia 25, rapidamente começou a especulação sobre as causas da tragédia, ocorrida num hotel em Bogotá, na Colômbia.

Há mais de duas décadas que o músico travava uma batalha contra as drogas, apesar de na última década ter garantido estar livre de adições.

Agora, a autópsia vem revelar que o músico consumiu cannabis, opiáceos e antidepressivos antes de morrer, anunciaram as autoridades colombianas.

De acordo com fontes da força de segurança do país, o músico pode ter sido vítima de um ataque cardíaco causado pelo consumo de drogas. Segundo a AFP, o exame toxicológico feito à urina de Hawkins revelou a presença de pelo menos dez substâncias no corpo do músico. “No exame toxicológico de urina praticado ao corpo, foram encontrados preliminarmente 10 tipos de substâncias, entre elas THC (marijuana), antidepressivos tricíclicos, benzodiazepínicos e opiáceos”, disse fonte da investigação à agência, sem esclarecer, no entanto, se essas substâncias têm relação direta com a morte do músico.

De acordo com o jornal colombiano ‘El Tiempo’, Hawkins já se tinha queixado de dores no peito e o staff do hotel chamou assistência médica. No entanto, quando chegaram ao local e tentaram reanimar o músico, este já estava morto.

Luís Carlos Velez, o diretor da rádio local ‘La FM’, já tinha revelado que, quando a polícia entrou no local, se deparou com um pó “semelhante a cocaína”, bem como “uma lata de cerveja vazia, uma garrafa de vodka aberta, uma garrafa de Coca-Cola e outras substâncias que ainda estão a ser analisadas”.

 

 

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