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Revisão do subsídio social de mobilidade em 2020 é uma “falsa promessa” de Costa, diz Pedro Calado

Pedro Calado sublinhou que é uma “vergonha” que o Governo do PS esteja a utilizar a mobilidade aérea para “financiar companhias como a TAP e a SATA, à conta dos madeirenses”. “Isso sim é que é ruinoso”, acrescentou.
11 Setembro 2019, 14h10

“Já estamos há três anos a aguardar que o Governo da República faça a revisão do subsídio social de mobilidade e, até agora, nada feito. Prometeram resolver só para o ano, para 2020”, disse o Vice-Presidente do Governo Regional da Madeira, Pedro Calado, salientando que esta é uma “falsa promessa” a pensar nas eleições regionais e nacionais.

Neste sentido, afirmou que a única entidade responsável e que zelou pelos interesses dos madeirenses foi o Governo Regional, com a proposta do Estudante Insular, que permitiu que os estudantes pudessem beneficiar de preços mais baixos.

Esta medida “fez com que os estudantes madeirenses pudessem, na altura do Natal, estar no conforto das suas famílias, a preços de 65 euros e não de 400 e 500 euros como o Governo socialista queria impor aos madeirenses e aos porto-santenses”.

Numa iniciativa realizada junto à rampa do ‘ferry’, o governante fez questão de lembrar que este Governo da República chumbou todas as propostas que foram apresentadas pelo Governo Regional em matéria de apoio à mobilidade aérea, “atirando para a frente uma falsa promessa, na expetativa de que os madeirenses e os porto-santenses se deixassem enganar agora com as eleições”.

Pedro Calado sublinhou que é uma “vergonha” que o Governo do PS esteja a utilizar a mobilidade aérea para “financiar companhias como a TAP e a SATA, à conta dos madeirenses”. “Isso sim é que é ruinoso”, acrescentou.

No que diz respeito à mobilidade marítima, frisou que “tivemos o Governo socialista a se vangloriar que iria assumir os encargos com esta operação, quando durante três anos não o fez. Os mesmos três anos em que a Região esteve à espera que fosse assinada a portaria para a mobilidade marítima, que permitisse aos madeirenses aceder a tarifas mais baratas”.

Assim, Pedro Calado afirmou que quem pagou e proporcionou, durante três meses, viagens marítimas entre a Madeira e o continente foi o Governo Regional da Madeira. “Nós pagámos com o Orçamento da Região o ‘ferry’ para estar a operar durante este período de tempo”.

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