No final do ano passado, os investidores antecipavam um cenário quase perfeito para os mercados acionistas em 2024, marcado por uma crescente recuperação económica e uma desaceleração mais rápida da inflação. Os receios de uma recessão foram praticamente afastados dos discursos dos economistas. Mas o risco de uma recessão não desapareceu, apenas como os dados desde o último trimestre do ano passado não a têm confirmado, os economistas desistiram temporariamente de falar em recessão.
Também a Reserva Federal dos EUA corroborou esse cenário ideal, revendo em alta o crescimento económico para 2,1% na reunião de 20 de março, de 1,4% no anterior Outlook de 13 de dezembro de 2023, tendo descido as projeções para a taxa de desemprego de 4,1% para 4%. Previu quase quatro cortes nas suas taxas de juro de curto prazo, tendo mantido a inflação inalterada em 2,4% medida pelo PCE (Personal Consumption Expenditures, ou seja, o índice de preços de despesas de consumo pessoal).
No entanto, dados preliminares no dia 25 de abril mostraram uma forte desaceleração do PIB dos EUA, um crescimento de apenas 1,6%, quando as estimativas do GDP Now publicadas no site da Reserva Federal de Atlanta evidenciavam um aumento perto dos 3%.
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