A fintech Revolut anunciou a venda secundária de ações avaliadas em 45 mil milhões de dólares, depois de ter assinado acordos com um grupo de investidores líderes em tecnologia, de forma a fornecer liquidez aos seus funcionários.
“Esta venda secundária de ações permite aos atuais funcionários capitalizar a sua contribuição para o crescimento da Revolut, ao mesmo tempo que atrai uma mistura diversificada de investidores novos e existentes”, indica a empresa em comunicado.
A ronda foi liderada por Coatue, D1 Capital Partners e pelo atual investidor Tiger Global. A Morgan Stanley atuou como único agente de colocação na transação.
“Estamos muito satisfeitos por dar aos nossos funcionários a oportunidade de usufruírem dos benefícios do sucesso coletivo da empresa. Foi o trabalho árduo, inovação e dedicação que nos levou a tornarmo-nos a empresa tecnológica privada mais valiosa da Europa. Estamos também entusiasmados com a parceria com vários novos investidores que partilham a nossa visão, à medida que continuamos a nossa viagem para redefinir o panorama bancário tal como o conhecemos”, adianta Nik Storonsky, CEO da Revolut.
Já o fundador e gerente de portefólio da Coatue, Philippe Laffont, indica um “alto nível de convicção na missão da Revolut de democratizar o acesso a serviços financeiros em todo o mundo”.
Esta avaliação das ações em venda secundária “reflete o forte desempenho financeiro registado pela empresa nos últimos trimestres, bem como os progressos realizados na execução dos seus objetivos estratégicos”, lê-se no comunicado. Lembra a empresa que em 2023 apresentou lucros de 395 milhões de dólares e receitas que ascenderam a 2,2 mil milhões de dólares, um aumento anual de 95%.
Em julho passado, a fintech recebeu, depois de vários anos à espera, a licença bancária para operar no Reino Unido, ainda que com restrições.
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