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Ricardo Lume denuncia precariedade laboral em pré-campanha para o Parlamento Europeu

A precariedade laboral é, para o candidato ao Parlamento Europeu, a precariedade da vida e da família, sendo que afeta maioritariamente os jovens. Ricardo Lume salienta que um trabalhador com vínculo precário recebe menos 30% a 40% que um trabalhador com vínculo efetivo.
10 Abril 2019, 09h04

O deputado do PCP, Ricardo Lume, denunciou, na passada terça-feira, casos de precariedade laboral e degradação das condições de trabalho. Ricardo Lume está em pré-campanha para o Parlamento Europeu, já que é o candidato da Madeira pela CDU às próximas eleições.

O candidato às europeias alertou para a necessidade de garantir uma Europa que tenha como prioridade a defesa dos trabalhadores e disse que a degradação das condições de trabalho fomenta problemas sociais, como a pobreza e a exclusão social.

Como exemplo, Ricardo Lume refere a precariedade laboral no setor da hotelaria, onde afirma que, muitas vezes, os trabalhadores são contactados por SMS na véspera para saberem a que horas e em que hotel devem apresentar-se ao trabalho. “Passam semanas à espera do SMS que não chega, vendo assim o rendimento da sua família cada vez mais insuficiente para fazer face às despesas mais básicas, para além da desregulamentação do horário de trabalho e a falta de formação dada aos trabalhadores”.

A precariedade laboral é, para o candidato ao Parlamento Europeu, a precariedade da vida e da família, sendo que afeta maioritariamente os jovens. Ricardo Lume salienta que um trabalhador com vínculo precário recebe menos 30% a 40% que um trabalhador com vínculo efetivo.

“É preciso inverter a lógica de que em nome da competitividade e do lucro vale tudo”, afirma o deputado, e sublinha a necessidade de se inverter esta realidade, garantindo que a cada posto de trabalho permanente corresponde um vínculo laboral efetivo.

 

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