A Richemont, uma empresa suíça com diversas marcas de artigos de luxo, incluindo a Cartier, afirmou hoje que não vai injetar dinheiro na loja de comércio online Farfetch, depois de ter conhecimento que a Farfetch estava considerar deixar de ser pública, segundo a ‘Reuters’.
José Neves, fundador da Farfetch, está a considerar voltar a colocar a empresa em capital fechado depois das ações da empresa britânica estarem a acumular descidas consecutivas na bolsa de valores de Nova Iorque.
Apesar de José Neves só ter uma participação de 15% na empresa, controla 77% dos direitos de voto.
Já a Richemont tem um acordo com a empresa britânica para vender os seus produtos de moda da marca Yoox Net-A-Porter na sua plataforma, e afirmou que “estava a monitorizar cuidadosamente esta situação”.
A empresa suíça afirmou que está a analisar as suas opções, sendo que o acordo entre as duas foi celebrado em agosto do ano passado e do qual a Richemont receberá inicialmente 58,5 milhões de ações da Farfecth.
Em comunicado, a Richemont deixou claro aos seus acionista que a empresa não tem qualquer tipo de obrigação financeira para com a Farfecth e que não “prevê investir ou emprestar dinheiro” à empresa.
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