Rui Rio defendeu hoje que “o PSD não é um partido de direita”, reiterando o posicionamento “ao centro” que tem defendido, dizendo que se a convenção do MEL fosse “um congresso das direitas” provavelmente “era barrado à entrada”.
Rui Rio encerrou hoje a III convenção do Movimento Europa e Liberdade (MEL), iniciativa na qual participou pela primeira vez e em que já discursaram os presidentes da Iniciativa Liberal, do CDS-PP e do Chega.
“Ainda não tinha entrado na sala, olhei para o ecrã e sosseguei porque não dizia ali congresso das direitas. Se dissesse eu não poderia entrar, teria provavelmente sido barrado logo à entrada”, afirmou.
O presidente do PSD defendeu que, se os conceitos de direita e esquerda não são hoje tão rígidos como no passado, “ainda há algumas coisas que as distinguem”.
“O PSD não é um partido de direita”, afirmou, numa declaração que recebeu tímidos aplausos da plateia.
Rio recordou que, na sua génese, o partido nasceu até como de centro-esquerda.
“Agora não vai a caminho do socialismo, mas é um partido de centro, tem pessoas mais à direita, o que não tem problema nenhum, mas não é um partido de direita”, afirmou.
O presidente do PSD entrou no auditório do Centro de Congressos de Lisboa quando ainda decorria o último painel e sentou-se na primeira fila ao lado – com uma cadeira de intervalo, devido às restrições da covid-19 – do seu antecessor, Pedro Passos Coelho, que tem estado a assistir aos trabalhos desde terça-feira e se levantou para o cumprimentar.
No início do seu discurso, Rio fez questão de fazer “um cumprimento especial” ao anterior primeiro-ministro e líder do PSD.
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