O primeiro-ministro alertou esta quinta-feira, que o risco de transmissibilidade do vírus da Covid-19 está a abrandar, situando-se hoje nos 0,99.
A taxa de incidência está a descer desde 22 de julho, explica Costa, durante o briefing do Conselho de Ministros, esta quinta-feira, no Palácio da Ajuda, atribuindo isto ao processo de vacinação e à sua “acelereação”. “Portugal tem hoje taxa de vacinação por 100 mil habitantes que ultrapassa a média da UE”.
O primeiro-ministro prossegue, comparando também números “muitíssimo graves” de internamentos em janeiros, que agora são “contidos”, e a “gigantesca diferença” nas mortes.
O governante adiantou ainda que “Portugal tem hoje uma taxa de vacinação que ultrapassa a média da União Europeia” e isto “é muito significativo”, diz o primeiro-ministro, mostrando um gráfico com a evolução da incidência do novo coronavírus no país. Face ao atual ritmo de vacinação, António Costa revela que é possível “passar a conduzir a gestão da pandemia em função de um critério fundamental que é a taxa de vacinação”. Por isso, anunciou um plano que é baseado em três fases.
Segundo as estimativas apresentadas pelo Governo, “prevemos que no próximo domingo, 57% da população venha a estar completamente vacinada”, afirma o primeiro-ministro. “E que venhamos a atingir cerca de 70% de vacinação completa no início de setembro e em outubro poderemos atingir 85% da população portuguesa com uma vacinação completa”, acrescenta.
Durante o mesmo discurso, António Costa referiu que “se tivermos a felicidade” de a vacinação ser acelerada em relação às metas previstas”, ou seja, em setembro e outubro, “as respetivas fases de “libertação” também começarão mais cedo.
Mas Costa também avisa: continua a ser “indispensável” aplicar as medidas individuais, como máscaras, distanciamento físico e higiene das mãos.
Costa alerta, para mais, que “ninguém está em condições de garantir” que não apareçam outras variantes que “perturbem” a evolução esperada, pelo que se manterá uma “monitorização permanente” da evolução da pandemia e o Governo “não hesitará em parar ou recuar se necessário”.
Sobre a vacinação de jovens abaixo dos 16 anos, a DGS ainda está a ultimar a posição final. Mas Costa reafirma que a task force “está preparada” para avançar com esse processo nesse grupo etário.
“Seria uma garantia acrescida que o próximo ano lectivo se podia iniciar com tranquilidade”, afirmou ainda.
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