Nem todos sabem, cedo na vida, o que querem fazer com ela. Rodney Smith, o jovem que sempre soube que queria ser fotógrafo, achava demasiado limitativo ir para uma escola de arte aprender o ‘ofício da imagem’. Decidiu que iria “entrelaçar” Literatura Inglesa e Estudos Religiosos para melhor apreender como poderia abordar as questões que verdadeiramente lhe interessavam.
Terminada a pós-graduação em Teologia, na Universidade de Yale, em 1973, fez uma especialização em fotografia com um dos nomes maiores da 8ª arte, Walker Evans, e deixou-se imbuir pelos ensinamentos e técnica de um outro mestre, Ansel Adams. A partir daí, Smith dedicou-se a aperfeiçoar o seu método, escolhendo meticulosamente as câmaras, o filme, o papel fotográfico que melhor poderiam dar vida às suas imagens, iluminadas com luz natural,
Para Rodney Smith, era impensável retocar as suas fotografias, Foi assim desde sempre, a começar pelos 88 rolos que usou nos 100 dias que passou em Jerusalém e que viriam a dar origem à sua primeira publicação, “In the Land of the Light: Israel, a Portrait of Its People” (1983). Não tardou a entrar no radar de diretores de arte e editores de revistas, pelo que vamos encontrálo, nas décadas seguintes, a fotografar para The New York Times, W Magazine, Vanity Fair, Departures e New York Magazine, bem como a criar campanhas de moda para clientes como Bergdorf Goodman, Hermès e Ralph Lauren, entre muitos outros, conciliando ainda o seu trabalho autoral com as aulas de fotografia que lecionava em Yale.
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