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Rodney Smith transformou a fotografia de moda em Arte

O Centro Cultural de Cascais propõe-nos “A Alquimia da Luz”, uma exposição dedicada ao fotógrafo americano Rodney Smith, cujas imagens ‘magrittianas’ voam além do seu perfecionismo.
16 Março 2025, 17h00

Nem todos sabem, cedo na vida, o que querem fazer com ela. Rodney Smith, o jovem que sempre soube que queria ser fotógrafo, achava demasiado limitativo ir para uma escola de arte aprender o ‘ofício da imagem’. Decidiu que iria “entrelaçar” Literatura Inglesa e Estudos Religiosos para melhor apreender como poderia abordar as questões que verdadeiramente lhe interessavam.

Terminada a pós-graduação em Teologia, na Universidade de Yale, em 1973, fez uma especialização em fotografia com um dos nomes maiores da 8ª arte, Walker Evans, e deixou-se imbuir pelos ensinamentos e técnica de um outro mestre, Ansel Adams. A partir daí, Smith dedicou-se a aperfeiçoar o seu método, escolhendo meticulosamente as câmaras, o filme, o papel fotográfico que melhor poderiam dar vida às suas imagens, iluminadas com luz natural,

Para Rodney Smith, era impensável retocar as suas fotografias, Foi assim desde sempre, a começar pelos 88 rolos que usou nos 100 dias que passou em Jerusalém e que viriam a dar origem à sua primeira publicação, “In the Land of the Light: Israel, a Portrait of Its People” (1983). Não tardou a entrar no radar de diretores de arte e editores de revistas, pelo que vamos encontrálo, nas décadas seguintes, a fotografar para The New York Times, W Magazine, Vanity Fair, Departures e New York Magazine, bem como a criar campanhas de moda para clientes como Bergdorf Goodman, Hermès e Ralph Lauren, entre muitos outros, conciliando ainda o seu trabalho autoral com as aulas de fotografia que lecionava em Yale.

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