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Ronaldo na Juventus revolta trabalhadores da Fiat (que não são aumentados há dez anos)

Participações cruzadas ligam o clube à fabricante de automóveis, cujos trabalhadores não são aumentados há dez anos,
  • REUTERS/Andrea Comas
5 Julho 2018, 18h27

A imprensa especializada na área desportiva avança que a chegada de Cristiano Ronaldo à Juventus não está a agradar a toda a gente. O clube de Turim prepara-se para desembolsar 220 milhões de euros, 100 para pagar a transferência ao Real Madrid e 120 para pagar os salários do português durante quatro temporadas.

Mas se a compra de CR7 deixa os adeptos da equipa a sonhar com novas conquistas, nomeadamente da Liga dos Campeões, está a gerar muita polémica junto dos operários da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), como revela o portal “Aquela Máquina”.

A razão é simples: é que o Grupo FCA pertence à família Agnelli, que também é dona da Juventus. Recorde-se que John Elkann, presidente do grupo Fiat Chrysler Automobiles, é primo de Andrea Agnelli, presidente da Juventus, e é presidente e CEO da Exor, empresa que detém 30,78% do Grupo FCA, 22,91% da Ferrari e 63,77% da Juve.

“Depois de Higuaín (contratado ao Nápoles em 2016, por 94,7 milhões de euros), também Cristiano Ronaldo? É uma vergonha. Os trabalhadores da Fiat não foram aumentados nos últimos 10 anos…”, afirmou Gerardo Giannone, trabalhador da unidade de produção de Pomigliano D’Arco que está há 18 anos na empresa, em declarações à agência Dire.

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