A deputada do PSD na Assembleia da República Rubina Berardo defendeu que a perspetiva negocial do governo português sobre os perfis das pessoas que vão liderar os destinos da União Europeia deve reger-se pela importância concedida a um conjunto de situações, entre elas, a defesa de uma política de pescas comum dinâmica para o setor marítimo. Rubina Berardo acrescenta que esta política de pescas comum não se deve cinjir “à prosperidade do centro europeu, mas que olhe pelas regiões mais distantes, no continente, e em particular das Regiões Ultraperiféricas, essenciais para a dimensão global e marítima da UE, que lhes dê mecanismos para garantir o seu desenvolvimento, como através de derrogações e regimes como o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM)”.
Ao nível da Política Externa da União Europeia, a deputada considera que os futuros líderes “não podem vacilar na defesa da democracia a nível internacional”, com atitudes de coragem e de defesa das liberdades como foi o caso de o Parlamento Europeu ter reconhecido Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela.
A social-democrata defende uma contribuição proativa na resposta europeia à urgência climática, bem como saber defender os interesses dos cidadãos na conclusão do processo do Brexit.
“É esse que deve ser o interesse primordial do governo português, não as contabilidades partidárias, nem sensibilidades das famílias partidárias europeias, nem mesmo exportar ou não o modelo da geringonça”, disse a deputada do PSD, salientando que, se o Governo insistir em metas puramente partidárias, vai estar a dar razão apenas a 69,27% de abstencionistas portugueses, nestas últimas eleições europeias em Portugal.
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