O líder do CDS-PP Madeira e secretário regional da Economia, Rui Barreto, admitiu que o clima na saúde é conturbado e que não existe clima de pacificação. Contudo o centrista e governante sublinhou que o executivo madeirense tem toda a legitimidade para governar a região, que o seu programa foi sufragado e aprovado no parlamento da região, e que está a acompanhar a situação em torno da direção clínica do Serviço Regional de Saúde (SESARAM) e que serão encontradas soluções.
Barreto falava depois de na passada noite de quarta-feira mais de 30 diretores de serviço do SESARAM terem voltado a pedir a demissão de Mário Pereira, indicado pelo executivo madeirense, formado pelo PSD e CDS-PP, para a direção clínica do SESRAM.
Este grupo de médico requereu ainda uma audição com Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional, relativamente à situação da saúde.
Barreto disse que espera que na sequência desta reunião se possam tomar decisões.” Como diz o ditado popular na vida há soluções para tudo menos para a morte”, acrescentou.
O governante admitiu ainda que tem mantido contacto com Mário Pereira, e que percebe que a “situação não seja totalmente pacificadora”, mas que o executivo madeirense se propõe a fazer uma “reforma estrutural e funcional do sistema” que corresponda às necessidades das pessoas.
“Reconheço que a saúde tem vivido momento conturbado. O Governo mantém-se solido em funções, concentrado nas populações, em fazer cumprir o programa sufragado e aprovado no parlamento. O nosso foco é servir os madeirenses que sufragaram esta solução e que têm toda a legitimidade para governar a região. Apesar de não ser um clima de pacificação na saúde, estamos a acompanhar os desenvolvimentos”, reforçou o governante.
Barreto disse ainda que o Governo está empenhado em “melhorar a capacidade do sistema de saúde da Madeira, que tem de servir a todos os madeirenses.
“Não quero ser contribuinte líquido da especulação. Sou por natureza um construtor. Estamos empenhados em encontrar soluções estáveis, duradouras, e que criem um clima de serenidade, e que os profissionais de saúde possam responder às necessidades das populações”, acrescentou Rui Barreto, sobre a possibilidade de Mário Pereira poder ser afastado da direção clínica do SESARAM.
O governante sublinhou que existe um ambiente de concertação e diálogo entre os dois partidos, que foram a coligação de governo na Madeira, e que esses mesmos partidos saberão tomar as decisões correctas.
“Temos a sensibilidade de perceber o que se está a passar, e o que é o nosso programa e as reais necessidades das populações. Não há indicações do PSD e CDS-PP. É um governo de coligação, o que é natural que dentro de um mesmo governo e programa existam sensibilidades diferentes, e fazer cumprir determinados propósitos. As decisões são solidariamente tomadas dentro dos dois partidos”, afirmou sobre se admite que a direção clínica não seja indicado de alguém ligado ao CDS-PP.
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