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Rui Barreto (CDS) critica Cafofo na “guerra” pela Câmara do Funchal

O candidato do CDS à Câmara do Funchal afirma que “ao contrário de Paulo Cafofo (atual edil), fecho totalmente a porta a outros desafios políticos, porque quero estabelecer um compromisso com a cidade com a duração de um mandato de quatro anos”.
23 Abril 2017, 14h36

Rui Barreto acusa Paulo Cafofo, presidente da autarquia funchalense, desde 2013, de que “afirmar comprometido com o Funchal mas ao mesmo tempo numa entrevista recente a um meio de comunicação nacional, declarou que não fecha as portas a uma candidatura a Presidente do Governo Regional, em 2019, a meio do mandato, caso seja eleito”

Barreto desafia Cafofo a explicar se o “compromisso” de que fala o actual edil funchalense “é de ano e meio ou de dois anos, quando se recandidata a um mandato de quatro anos”.

“Paulo Cafofo é o mesmo a quem a ambição fez patrocinar a interferência de António Costa, Presidente nacional do PS, na estratégia autárquica do PS-M, desrespeitando a autonomia do partido, bem como a autonomia no seu conjunto”, sublinha o dirigente e candidato centrista.

“O Funchal e os Funchalenses necessitam de um Presidente de Câmara que se comprometa para quatro anos, que ponha a cidade e os cidadãos à frente de ambições políticas e dos jogos políticos que sustentam essas ambições”, acrescenta Barreto.

O dirigente e candidato do CDS-Madeira acusa Paulo Cafofo de ter “sacrificado projetos em prol das suas ambições políticas” e de “ter gasto em propaganda, mais do que todos os seus antecessores, apesar de preferir conjugar o verbo parecer, em detrimento do verbo fazer”.

Câmara do Funchal acusada de mentir a propósito da atribuição de um galardão
Os eleitos social-democratas na Assembleia Municipal do Funchal acusaram o executivo camarário da capital madeirense de mentir sobre o facto de a cidade ter sido uma das finalistas do galardão “Capital Verde Europeia 2019”.
A posição ficou expressa num voto de protesto apresentado na reunião da Assembleia Municipal, na qual foi referido que “a cidade do Funchal nunca foi finalista deste prémio”.
“Houve sim um aproveitamento político relativamente ao desconhecimento que a maioria das pessoas tem em relação a este, e a outros assuntos, para retirar dividendos de uma falsa notícia, arquitetada para encobrir a incapacidade que esta Câmara tem para cumprir metas”, sublinha o voto de protesto
Segundo os eleitos do PSD, o Funchal “foi apenas uma candidata a este prémio, a par de outras 13 cidades, onde também estava incluída Lisboa”.
“No passado dia 5 de abril, e após a análise das respetivas candidaturas, foi anunciada a lista das 5 cidades finalistas a este prémio, dela não fazendo parte a cidade do Funchal. Talvez porque os 12 indicadores de avaliação exigiam padrões de excelência e de resposta que, neste momento, a cidade do Funchal não consegue oferecer e nem garantir”, referem.
Os representantes do PSD na Assembleia Municipal do Funchal expressaram “o seu repúdio perante a deturpação feita pelo executivo camarário em relação à candidatura da cidade do Funchal ao prémio”.
“E como se não bastasse a ilusão criada à população do Funchal, vende-se a mentira a meios de comunicação social, rematando com uma publicação no site da Câmara, alterando factos que constam da página da Comissão Europeia, ludibriando a população e a comunicação social”, sublinham os social-democratas. O voto foi aprovado por maioria.

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