Mais produtividade, mais competitividade. É esta a receita do bastonário da Ordem dos Economistas, Rui Leão Martinho, para o crescimento. Em entrevista ao Jornal Económico, apoia-se nas conclusões do estudo “Crescimento da Economia Portuguesa”, promovido pela Associação Missão Crescimento (da qual é vice-presidente) e apresentado esta semana, no Congresso da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, no Estoril, para defender que são necessárias medidas para o tecido empresarial, tais como a conversão mais rápida da dívida das empresas em capital e uma menor intervenção do Estado no licenciamento.
Qual foi o objetivo do estudo “Crescimento da Economia Portuguesa”?
A Missão Crescimento começou em 2011 a pensar no problema que consideramos que é o primeiro de Portugal: fazer crescer o país economicamente, criando riqueza. Com o desenrolar dos anos, houve uma série de medidas entretanto tomadas pelos dois últimos governos e que levaram a que a situação hoje esteja melhor. Até propicia a que se possa a partir de agora, com ambição, começar a crescer, a ser mais competitivo, começar a ser mais produtivo.
A produtividade continua a ser recorrentemente apontada como uma das fragilidades de Portugal. O que é necessário para uma melhor performance nesta matérias?
A produtividade é determinante para ganharmos competitividade. Para isso é preciso melhorar a qualificação dos portugueses em geral, aproveitando os doutorados, por exemplo. E há que melhorar a qualidade da gestão e dos gestores. Conjugado com isso, reforçar o desenvolvimento tecnológico, num período em que estamos numa revolução digital, que deve ser aproveitada pelas empresas.
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