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Rui Rio diz que PSD será “um espetador atento” nas negociações do Orçamento de Estado

“Como Presidente do PSD, direi que a coisa não é muito comigo, porque o Orçamento do Estado vai ser construído pelo PS, pelo Bloco de Esquerda e pelo PCP, e o PSD, nessas circunstâncias, é um espetador atento”, explicou Rui Rio.
  • O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Rui Rio, durante o segundo dia do 38º Congresso do Partido Social Democrata (PSD), em Viana do Castelo, 8 de Fevereiro de 2020.
28 Agosto 2020, 12h31

O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Rui Rio, referiu durante uma reunião com os Bombeiros Voluntários de Castelo de Paiva, esta quinta-feira, 27 de agosto, que será “um espetador atento” nas negociações do Orçamento de Estado 2021.

“Como presidente do PSD, direi que a coisa não é muito comigo, porque o Orçamento do Estado vai ser construído pelo PS, pelo Bloco de Esquerda e pelo PCP, e o PSD, nessas circunstâncias, é um espetador atento”, explicou Rui Rio.

Na quinta-feira, 27 de agosto, na abertura da Feira do Livro de Lisboa, o Presidente da República rejeitou a existência de um cenário de crise política é pura “ficção” e descartou a hipótese de dissolução do Parlamento. Sobre os comentários de Marcelo Rebelo de Sousa, o líder social-democrata considerou “uma declaração de bom senso e espero que não haja crises políticas”.

“O Presidente da República não vai alinhar em crise políticas. Portanto, desenganem-se os que pensam que se não houver esforço de entendimento que vai haver dissolução do Parlamento no curto de espaço de tempo que o Presidente tem pela frente para isso, até ao dia 8 de setembro. Isso é uma aventura, uma crise política em cima da crise da saúde e económica”, garantiu Marcelo Rebelo de Sousa.

As negociações do Orçamento de Estado para 2021 são retomadas hoje e o Governo vai reunir com o Bloco de Esquerda, PAN e PEV. Segundo avançou o “Jornal Económico”, o Bloco de Esquerda (BE), PCP, PAN e PEV prometem aproveitar a oportunidade para viabilizarem medidas no futuro orçamento que não conseguiram integrar no Orçamento de Estado de 2020.

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