A Rússia foi esta segunda-feira excluída dos Jogos Olímpicos durante quatro anos, devido a questões de doping levadas a cabo com o apoio estatal tornadas públicas há cerca de seis anos, segundo um anúncio da Agência Mundial Antidopagem (AMA).
O país não vai competir em várias provas como os Jogos Olímpicos de Verão em Tóquio de 2020, os Jogos de Inverno de Pequim em 2022 ou o Mundial de Futebol no Qatar em 2022. Mas vai poder competiro no Europeu de Futebol em 2020.
Contudo, e de acordo com a “BBC”, os atletas que não estejam incluídos neste escândalo de doping podem vir a competir com uma bandeira neutra. Algo que já aconteceu nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018 em Pyeongchang, quando 168 atletas competiram com a também denominada bandeira olímpica, depois do país ter sido banido após os JO de 2014, sediados em Sochi. Os atletas russos conquistaram 33 medalhas em Sochi, 13 das quais eram de ouro.
O comité executivo de Wada tomou a decisão unânime numa reunião realizada em Lausanne, na Suíça. Esta decisão é passível de recurso para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), nos próximos 21 dias.
A decisão da AMA ocorre depois da Agência Antidopagem da Rússia (Rusada) ter manipulado os dados de laboratório entregues aos investigadores em janeiro de 2019. A Rússia foi proibida de competir como nação no atletismo desde 2015.
Apesar da proibição, a Rússia poderá competir na Euro 2020, na qual São Petersburgo será uma cidade-sede -, pois a UEFA, órgão governamental do futebol europeu, não é definido como uma ‘organização de grandes eventos’ no que diz respeito a decisões sobre violações antidopagem.
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