A Rússia iniciou esta terça-feira as manobras Vostok-2018 (Oriente-2018), as maiores que o país realiza desde os tempos da Guerra Fria e nas quais participam quase 300.000 militares, informou o Ministério da Defesa russo.
Nas manobras participam as tropas das zonas militares orientais e centrais, bem como navios das frotas do Pacífico e do Norte, a força aérea, mais de mil aeronaves, incluindo aviões, helicópteros e drones, e até 36.000 tanques de combate e outros veículos blindados.
“No decurso das manobras, a ação das tropas será realizada em conformidade com o acordo entre a Rússia, a China, o Cazaquistão, o Quirguistão e o Tajiquistão para o fortalecimento da confiança na área militar na área de fronteira”, assinalou o Ministério da Defesa em comunicado.
As manobras, que vão prolongar-se até dia 17, serão divididas em duas etapas: na primeira, o desdobramento das forças será realizado no Extremo Oriente, no Pacífico Norte e no Mar do Norte, e na segunda será verificada a interação das diferentes forças nas operações defensivas e de ataque.
Observadores de 57 países, assim como a missão de ligação da NATO – Organização do Tratado do Atlântico Norte e a representação da União Europeia, vão assistir às manobras, nas quais participará o Presidente russo Vladimir Putin.
O ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigú, descreveu os exercícios como os mais importantes desde as manobras Zapad-81, realizadas em 1981, “tanto no que diz respeito à área que cobrem como no número de forças e corpos de comando militares que participam”.
Nas manobras Vostok-2018 participam a China e a Mongólia.
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