Como um furacão, mas em vez de tempestade, trouxe muitas críticas a vários atores do sector da aviação em Portugal. Michael O’Leary veio, criticou e partiu. A passagem do gestor irlandês por Lisboa esta semana serviu para disparar contra a Vinci/ANA Aeroportos de Portugal, a Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) e o Governo.
“A nossa experiência com o regulador em Portugal é que estão a dormir. Já fechámos a nossa base em Ponta Delgada e não fizeram nada. O regulador em Portugal tende a ser altamente politizado. Esperam por alguma direção do Governo que é incapaz de dar alguma direção. Não vai haver Governo nos próximos meses, portanto, nada vai acontecer”, disse Michael O’Leary em entrevista ao Jornal Económico.
A empresa anunciou esta semana que vai cancelar um dos dois aviões na Madeira a partir de janeiro de 2024 e reduzir voos para Porto e Faro no verão do próximo ano. Já encerrou a sua base em Ponta Delgada, nos Açores. Na Madeira, a companhia irlandesa vai manter um avião depois de conversações com o Governo regional. A decisão prende-se com os aumentos pretendidos pela ANA para o próximo ano que vai aumentar as taxas da seguinte maneira: Lisboa (17%), Faro (12%), Porto (11%), Ponta Delgada (9%), Funchal (6%). O regulador ainda tem de emitir a sua decisão sobre esta proposta.
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