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Ryanair ameaça despedir 3.500 trabalhadores se não chegar a acordo para cortes salariais

O cenário é admitido pelo presidente executivo da transportadora aérea low-cost, Michael O’Leary, que estará a tentar reduzir salários “em 20% para os capitães mais bem pagos e 5% para os comissários de bordo mais mal pagos”. 
Michael O’Leary, CEO da Ryanair
1 Julho 2020, 10h13

A Ryanair admite cortar cerca de 3.500 postos de trabalho, caso não consiga chegar a acordo com os trabalhadores para reduzir salários, segundo declarações do presidente executivo da companhia aérea, Michael O’Leary, à BBC.

“Já anunciámos cerca de 3.500 despedimentos, mas estamos em negociações intensas com os nossos pilotos, a nossa tripulação de cabine e pedimos a todos que façam cortes nos salários como alternativa às perdas de empregos”, disse O’Leary.

O gestor da transportadora aérea low-cost estará a tentar reduzir salários “em 20% para os capitães mais bem pagos e 5% para os comissários de bordo mais mal pagos”.

“Acreditamos que, se pudermos negociar esses cortes salariais por contrato, podemos evitar a maioria, mas não todos os despedimento”, disse O’Leary disse à BBC.

A companhia aérea já tinha revelado que tinha despedido 250 funcionários dos escritórios da empresa em toda a Europa e que estava a analisar cortar três mil postos na tripulação.

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