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Ryanair condenada por concorrência desleal à plataforma eDreams

Em causa estava uma campanha realizada pela Ryanair, que foi disseminada através de website, comunicados e declarações do próprio CEO, que denegria a plataforma eDreams e o seu programa de subscrição prima. O tribunal considerou que as alegações feitas pela companhia aérea são falsas.
21 Julho 2025, 17h33

O tribunal de Comércio de Barcelona considerou a companhia de aviação Ryanair culpada de concorrência desleal e difamação contra a eDreams Odigeo, plataforma de subscrição de viagens do mundo.

Em causa estava uma campanha realizada pela Ryanair, que foi disseminada através de website, comunicados e declarações do próprio CEO, que denegria a plataforma eDreams e o seu programa de subscrição prima. O tribunal considerou que as alegações feitas pela companhia aérea são falsas.

O tribunal emitiu uma injunção permanente, obrigando a Ryanair a cessar a sua campanha difamatória, a remover todos os conteúdos difamatórios de todas as plataformas, e a emitir uma retratação pública.

O exigido pelo tribunal é que a companhia área publique a seguinte frase “A Ryanair reconhece que o programa Prime da eDreams é um serviço de subscrição legítimo que oferece aos consumidores poupanças em voos, hotéis, pacotes e aluguer de viaturas”.

Guillaume Teissonnière, general counsel da eDreams, afirma que “para a Ryanair, isto deve soar a um disco riscado. A expressão ‘déjà vu’ não serve para descrever a situação. Vez após vez, os tribunais condenaram de forma retumbante as suas táticas de difamação. O seu objetivo é claro: esmagar a concorrência de forma desleal. Verdadeiramente, já chega. A Ryanair tem de abandonar estes métodos de intimidação, competir de forma justa pelos seus méritos e respeitar a lei. Já é mais do que tempo”.

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