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“Salário mínimo tem como objetivo aumentar condições de vida dos trabalhadores”, afirma Ana Mendes Godinho

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Nacional refere que o objetivo do Governo passa por “encontrar um valor equilibrado que permita corresponder ao objetivo e meta para tentar atingir em 2023 os 750 euros de salário mínimo nacional”.
13 Novembro 2019, 21h50

Ana Mendes Godinho afirma que “osalário mínimo tem também um objetivo claro de ser instrumento de politica de aumento das condições de vida dos trabalhadores”. Em entrevista esta quarta-feira na TVI24, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Nacional, assumiu ainda que “o objetivo do Governo passa por “encontrar um valor equilibrado que permita corresponder ao objetivo e meta para tentar atingir em 2023 os 750 euros de salário mínimo nacional.

Questionada sobre a reunião de hoje em Concertação Social, Ana Mendes Godinho assumiu que “a grande preocupação que tivemos desde inicio é assumir a importância da Concertação Social para a discussão das matérias de rendimentos e política de competitividade”.

Como tal, a ministra do Trabalho salienta que foi necessário “encontrar um espaço para ouvir e debater os vários parceiros sociais sobre as posições e perspetivas do salário mínimo, percebendo que havia propostas muito diferentes”.

Valor 635 euros

Já sobre o aumento do salário mínimo para os 635 euros, Ana Mendes Godinho, indica que “a Concertação Social tem um objetivo comum e que foi assumido por todos os parceiros que é o objetivo da valorização dos salários e um acordo global sobre rendimentos”, acrescentando que “queremos implementar medidas que correspondam à ambição do país. Criámos mais de 86 mil postos de trabalho”.

Contrapartida aos patrões

Em relação às contrapartidas a serem dadas aos patrões a ministra do Trabalha realça que “todos os parceiros sociais entenderam que para a determinação deste valor do salário mínimo para 2020, não haveria qualquer contrapartida, nem para a fixação do salário mínimo ao longo destes quatro anos”.

Já “diferente é o acordo que procuramos encontrar em termos de política global de rendimentos e competitividade, onde o objetivo é criar instrumentos para que a economia continue a crescer”, refere Ana Mendes Godinho.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Nacional assume que o Governo está “a tentar a recuperar prémio salarial para jovens licenciados e a reposição da capacidade de rendimento”, frisando que “há uma grande necessidade de melhorar a relação Estado-Cidadãos-Empresas”.

A finalizar, Ana Mendes Godinho delineou outro objetivo do Executivo que passa por “repor o peso que os salários tinham em termos de PIB, destacando que houve perda real do poder de compra dos portugueses”.

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