O saldo das Administrações Públicas (AP) em 2022 apresentou um saldo negativo, ou uma necessidade líquida de financiamento, de 779 milhões de euros, de acordo com informação avança pelo INE esta sexta-feira.
Detalha a autoridade estatística em Portugal que este saldo negativo das AP em Portugal é corresponde a -0,3% do PIB, sendo que em 2021 esse saldo correspondeu a -2,9% e em 2020 esse valor tinha-se cifrado em -5,8%.
Em comparação com 2021, a redução desse saldo negativo no ano passado deveu-se ao facto da receita total das AP ter aumentado 10,1% (+9,8 mil milhões de euros) e a receita corrente ter sofrido um incremento de 11,6% (+10,9 mil milhões de euros).
O INE esclarece que as três grandes componentes de receita corrente “aumentaram a ritmos diferentes”, com destaque sobretudo para o “acréscimo dos impostos sobre o rendimento e o património que atingiu 23,7%”.
Por outro lado, a despesa total das AP aumentou 4,2% entre 2021 e 2022 (+4,3 mil milhões de euros), com a despesa de capital a aumentar 10,8%, “significativamente acima da despesa corrente (3,7%)
Para esse aumento da despesa corrente, explica o INE, contribuíram de forma decisiva os acréscimos registados nas prestações sociais, exceto transferências sociais em espécie (7,2%) e, em menor grau, nas remunerações (3,1%), verificando-se um decréscimo de cerca de 37% nos subsídios pagos e de 10,1% nos juros pagos.
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