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Santander é o banco que concedeu mais financiamento no âmbito do programa IFRRU 2020

Até ao final de abril, o Santander financiou 164 projetos, ou seja 54% do total das operações realizadas pela banca. Em termos de montante, os projetos apoiados pelo banco tiveram um financiamento total de 297 milhões de euros, 47% do total contratado pelo setor até final do mês passado.
  • Cristina Bernardo
27 Maio 2021, 15h51

O Santander Totta é o banco que concedeu mais financiamento no âmbito do programa IFRRU 2020 – Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas, tanto no número de contratos efetuados, como ao nível de montante atribuído, anunciou a instituição liderada por Pedro Castro e Almeida.

Até ao final de abril de 2021, o Santander financiou 164 projetos, ou seja 54% do total das operações realizadas pela banca. Em termos de montante, os projetos apoiados pelo banco tiveram um financiamento total de 297 milhões de euros, 47% do total contratado pelo setor até final do mês passado.

O prazo de candidaturas ao IFRRU 2020 foi entretanto alargado até 31 de dezembro 2023, apresentando algumas novidades nas condições de financiamento. A nova taxa para a dotação BEI é de 0% (taxa fixa), para operações contratadas no período de 1 de fevereiro de 2021 a 31 de janeiro de 2022. Do seu lote de financiamento, o Santander dispõe de cerca de 175 milhões de euros destes fundos públicos para alocar a novos projetos.

O Santander Totta aderiu a este instrumento desde a data em que foi lançado – no final de 2017 – sendo o banco com o maior lote de financiamento da banca, 53% do total disponível, num valor total de 767 milhões de euros.

O IFRRU 2020 é um instrumento financeiro composto por empréstimos hipotecários, que pretende apoiar projetos de reabilitação e revitalização urbanas, e de eficiência energética, em todo o território nacional, em áreas definidas como prioritárias por cada Câmara Municipal.

“O Santander tem sido também a instituição com maior diversificação geográfica, tendo o seu apoio já chegado a 58 concelhos do país, de norte a sul e na Região Autónoma da Madeira. Lisboa e Porto acolhem a maior parte dos projetos, destacando-se depois outras cidades como Vila Nova de Gaia, Braga, Coimbra, Matosinhos e Funchal. A maioria destina-se a habitação (seja para habitação própria, venda ou arrendamento) e ao turismo, mas existem também casos de serviços, restaurantes, residenciais de estudantes, escritórios e arrendamentos”, refere a instituição financeira.

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