O Banco Santander fechou o exercício de 2015 com um acréscimo de 2,6% do lucro, para 5.966 milhões. Este número impacta 600 milhões de imparidades da atividade do Reino Unido. Sem estas dotações, os resultados teriam crescido 13% para 6.566 milhões de euros.
Além do registo destes 600 milhões destinados a cobrir eventuais reclamações devido à comercialização de seguros de proteção de pagamentos no Reino Unido, nas contas do grupo bancário espanhol liderado por Ana Botín surgem também ganhos extraordinários na casa dos 1,118 milhões, dos quais 283 milhões resultam do crédito fiscal herdado do Banif.
O Santander comprou o Banif em setembro, o que lhe permitiu reforçar a sua posição em Portugal para 14,5% de quota.
O grupo presidido por Ana Botín assegura que estes resultados, obtidos num contexto mundial complicado, estão em linha com os objetivos anunciados no Dia do Investidor, em setembro, de situar o seu “core” capital acima dos 11% no final de 2018. No final de 2015, estava acima dos 10%.
Segundo os números hoje divulgados em Madrid, os ativos totais do Santander atingiram em 2015 os 1.340.260 milhões de euros, mais 6% do que em 2014. O volume de crédito cresceu igualmente 6%, situando-se nos 805.395 milhões de euros. Já os recursos de clientes atingiram os 774.819 milhões de euros.
O banco refere ter alcançado no conjunto do exercício a maior margem de juros da sua história, com 32,189 mil milhões de euros, mais 8,9%.
OJE
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com