[weglot_switcher]

Santander Totta tem 5.000 imóveis para vender, a maioria herdou do Popular

O Banco Santander Totta tem 5.000 imóveis para vender depois de, desde o início do ano ter vendido imóveis no valor de 85 milhões. Mas no fim do ano “não terão lá nada”, garante Vieira Monteiro. O CEO do banco disse ainda que “dizer que estamos numa situação de grande aquecimento no mercado e caminhamos para uma bolha imobiliária acho que é cedo demais para isso”.
  • Cristina Bernardo
1 Agosto 2018, 15h02

António Vieira Monteiro, presidente executivo do Santander em Portugal, disse na conferência de imprensa de apresentação dos resultados que o grupo tem neste momento 5.000 imóveis em carteira para vender. A maioria vieram com o Banco Popular Portugal, que está a ser integrado no Santander Totta. Mas António Vieira Monteiro diz que “no fim do ano já não teremos nenhum”. O banqueiro não soube precisar se eram apenas imóveis recebidos por incumprimento de crédito. Mas disse que desde o início do ano venderam 85 milhões de euros de imóveis  (não disse quantos), mas referiu que depois das provisões constituídas para esses imóveis registaram mais valias.

O CEO do banco disse ainda que considera que “é cedo demais” para dizer se há uma bolha no mercado imobiliário português.

“Dizer que estamos numa situação de grande aquecimento no mercado e caminhamos para uma bolha acho que é cedo demais para isso. Até há relativamente pouco tempo o crescimento era fundamentalmente no centro das cidades, não se sentia nas áreas suburbanas – agora já se começa a sentir aumentos nas áreas suburbanas”, afirmou António Vieira Monteiro.

“Temos visto um crescimento quer dos preços quer do próprio investimento na área da construção”, admitiu o presidente do Santander Totta na apresentação de resultados. “Mas não penso que possamos dizer que os crescimentos são totalmente anormais”, disse.

O presidente  do Santander Portugal sublinha que o aumento da concessão de crédito está a feito sempre de forma “criteriosa” e “conservadora”, “de maneira a não se cair em algumas situações que possam ser consideradas perigosas no futuro”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.