A legislação que proíbe os abates nos canis entrou em vigor em setembro do ano passado e estabelece um período transitório de dois anos, ou seja, até setembro de 2018.
Em declarações ao Negócios, o deputado socialista Miguel Freitas divulgou em junho, ainda na qualidade de primeiro secretário da Associação de Municípios do Algarve (AMAL), que será necessário investir 2,5 milhões de euros em novas infraestruturas e despender 1,3 milhões por ano em custos de exploração.
No total, estão em causa 50 milhões de euros, para um período de cinco anos. “Se eu preciso desses montantes para o Algarve, que representa cerca de 10% do país, aplicando esses critérios para o resto do país, e considerando o aumento estimado do número de cães abandonados, a adaptação à nova lei exige 30 milhões de euros em infraestruturas e 20 milhões de euros em custos operacionais”.
Depois desse diagnóstico, será lançado um programa de requalificação dos atuais canis, ou de construção de novas estruturas. O levantamento do estado destas estruturas foi adiado para 21 de julho.
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