Há poucos sectores que tenham mudado tanto nos últimos anos como o sector da banca. Dos grandes edifícios luxuosos, com funcionários fardados e rigor, até às app’s no telemóvel, foi um longo caminho percorrido à velocidade da luz. Se até há poucos anos para tratar de qualquer assunto no banco era preciso uma deslocação, com o cuidado de o fazer antes das 15h00, hoje não imaginamos esperar para ter de fazer uma transferência ou um investimento.
A inovação é assim parte essencial para o desenvolvimento da banca. Quais sãos os próximos da digitalização? O que pode a inteligência artificial oferecer ao sector? Como será o dinheiro do futuro? Qual é o papel das pessoas num sector cada vez mais digital? Esta são algumas das questões que o sector da banca procura responder quando se posiciona para o futuro.
Na JE Lab Talks: Banco do Futuro, o JE Lab esteve à conversa com Nuno Mello, Head of Sale da XTB, a corretora digital que tem apostado na inovação digital para crescer. O impacto da inovação na banca foi o pontapé de saída para esta talk. Para Mello a inovação tem um impacto “gigantesco” no sector, frisando que ainda recentemente a XTB contratou um novo responsável especialista em inteligência artificial, para, numa primeira instância para introduzir a IA nos processos internos da empresa, mas com o projeto de no futuro “poder passar esses processos de inteligência artificial para o cliente, para que o possa ajudar a receber informação mais direcionada para os seus interesses, em termos de instrumentos financeiro, e também para permitir uma análise comparativa dos vários instrumentos e dos vários investimentos, mais eficiente”.
Outro dos temas abordados foi a exigência dos clientes, que procuram cada vez mais produtos customizados, que vão de encontro às suas necessidades específicas. O Head of Sales da XTB reconheceu que essa evidência está cada vez mais presente, tendo levado a empresa a oferecer ações e ETFs, produtos mais conservadores e que vão mais ao encontro dos consumidores portugueses. Sublinha ainda que os clientes procuram aquilo a que chama one stop chop, ou seja, um local onde possam fazer todo o tipo de investimentos. Outro aspeto desta exigência prende-se com o nível de informação que os clientes têm, obrigando as empresas a ter ofertas sólidas a preços competitivos, sob risco de serem ultrapassados pela concorrência.
A digitalização acarreta, juntamente com enormes vantagens, alguns riscos e desafios, sendo a cibersegurança um dos temas centrais quando falamos na digitalização da banca. O sector lida não apenas com dados muito sensíveis, mas também com o dinheiro dos clientes. Garantir a segurança das informações e dos bens e das informações dos clientes é assim essencial para garantir o sucesso da banca do futuro. Nuno Mello reconhece que é “complicado face à realidade atual” garantir a cibersegurança completa, mas relembra que a XTB nunca teve qualquer quebra de segurança. Para o executivo isso deve-se aos vários protocolos de segurança da empresa que, para além da palavra-chave, só permite depósito e levantamento na conta que do cliente, a autenticação por PIN enviado para o telemóvel do cliente, e vai sem implementado um sistema de autenticação de dois fatores que, podendo tornar um sistema um pouco mais lento na resposta, garante uma maior segurança.
Falar da banca do futuro é também falar do dinheiro do futuro. Segundo o Head of Sale da XTB a desmaterialização do dinheiro é uma tendência antiga e a moeda digital é apenas o próximo passo dessa evolução. São cada vez menos as pessoas que fazem pagamento com dinheiro físico. Os pagamentos com cartão, MB Way e com app’s de pagamentos fazem cada vez mais parte do dia-a-dia dos consumidores. Por isso o aparecimento das moedas digitais emitidas pelos bancos centrais, como o Banco Central Europeu veio agora anunciar, é a evolução natural do processo de desmaterialização do dinheiro.
E que espaço sobra para o fator humano neste sector cada vez mais digital? Para Nuno Mello não há dúvidas que as pessoas continuam a ser essenciais, mesmo com o avanço da tecnologia. “Todos os outputs que saem dos mecanismos da inteligência artificial têm de ser verificados a todo o momento por uma equipa de operacionais para ver se os dados que estão a alimentar essas ferramentas são fidedignos e se o output dessa ferramenta também é fidedigno. Vamos ter de ter sempre uma equipa grande de analistas e de IT.” Para além disso também são sempre necessários os gestores de conta que fazem o acompanhamento dos clientes, um contacto essencial entre a empresas e os consumidores.
Pode assistir a esta talk na íntegra aqui.
Este conteúdo patrocinado foi produzido com a colaboração da XTB.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com