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“Se continuarmos assim, não se chega à Páscoa”, garantem empresas rodoviárias de transporte de passageiros

Em declarações ao Jornal Económico, o secretário-geral da ANTROP, avisa que se se mantiver a greve dos camionistas, as empresas associadas deixam de ter condições para garantir o transporte de passageiros em Portugal.
16 Abril 2019, 16h50

O setor do transporte público rodoviário de passageiros “não chega à Páscoa” se se mantiver a greve dos camionistas ao transporte de combustíveis e outros produtos perigosos, garantiu Luís Cabaço Martins, secretário geral da ANTROP, associação que reúne as empresas que operam no setor, em declarações ao Jornal Económico.

“Estivemos a fazer um levantamento há poucos minutos. As empresas já estão a fazer uma gestão de ‘stocks’ e a abastecer em bombas públicas. Há umas empresas que estão piores que outras. Mas o serviço público de transporte de passageiros só poderá ser assegurado por mais um dia ou dois se se mantiver esta greve”, alertou Luís Cabaço Martins.

A ANTROP conta entre os seus associados com as principais empresas rodoviárias de transporte público de passageiros, como as diversas Rodoviárias (de Lisboa, do Tejo, etc), Isidoro Duarte, Barraqueiro, Vimeca, Rede Nacional de Expressos, Carristur, Henrique Leonardo Mota, Resende, Arriva, Transdev, TST – Transportes Sul do Tejo, Valpi Bus, Caima, Scotturb, entre outras.

“Se continuarmos assim, não se chega à Páscoa”, assegurou Luís Cabaço Martins, acrescentando que, perante esse cenário, “temos a expetativa de que esta situação se resolva entre hoje e amanhã”.

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