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“Se estivermos sozinhos, vai ser muito duro”, diz CEO da TAP

Luís Rodrigues disse hoje que o tempo de a TAP ser independente acabou e que vai ficar “feliz” quando a companhia estiver integrada num grupo maior.
O presidente da TAP, Luis Rodrigues, usa da palavra durante um almoço da Associação Hotelaria de Portugal, no Hotel Altis, em Lisboa, 02 de outubro de 2023. JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
8 Outubro 2025, 09h28

O tempo da TAP estar sozinha acabou, pois ser independente é duro para uma companhia aérea, disse hoje o presidente-executivo da companhia aérea portuguesa.

“É um processo natural. Os tempos de estarmos sozinhos acabaram. Foi possível, já não é. Se estivermos sozinhos vai ser muito duro”, disse hoje Luís Rodrigues.

O gestor disse que vai ficar “feliz” de estar “integrado num grupo maior” quando a privatização estiver concluída.

“Eu digo na empresa, ‘vamos trabalhar como se não fosse acontecer’ [a privatização]. Se paralisarmos à espera de alguém, quando chegarem vão dizer que estamos paralisados e dizem, ‘fora'”, acrescentou.

“Se trabalharmos como se não fosse acontecer, quem vier vai dizer que estamos a fazer um bom trabalho. Depois, as pessoas decidem se ficam ou não. Estarmos paralisados não é opção”, acrescentou o gestor em declarações no World Aviation Festival que decorre em Lisboa.

O executivo não fez comentários sobre o processo de privatização, num momento em que o Governo aguarda por propostas para a compra de 44,5% do capital da companhia aérea, com 5% reservados para trabalhadores.

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