Indústria automóvel penaliza bolsas europeias em dia de perdas
O índice PSI encerrou a sessão desta segunda-feira a perder 0,23%, até aos 6.792 pontos. O sentimento foi negativo, mas fugiu às quedas mais acentuadas nas principais praças europeias, penalizadas pelo dia de quedas fortes nas cotadas do sector automóvel.
Por cá, a Jerónimo Martins registou o maior tombo, na ordem de 2,16%, até aos 17,64 euros por ação. Seguiu-se a Mota-Engil, ao recuar 1,38%, para 2,566 euros, ao passo que o BCP contraiu 0,81% e ficou-se pelos 0,4054 euros.
Do lado dos ganhos, os títulos da Galp avançaram 1,51% e alcançaram os 16,80 euros, enquanto a Navigator somou 0,71%, para 3,678 euros.
Olhando às mais importantes congéneres europeias foi notório o sentimento negativo dos mercados, sobretudo em reflexo dos cortes nas perspetivas da Stellantis e da Volkswagen, que descapitalizaram 14,72% e 2,02%, respetivamente. Os receios entre os investidores tornaram-se evidentes, pelo que as maiores cotadas do sector registaram quedas acentuadas.
Também esta segunda-feira, foi conhecido o recuo da inflação na Alemanha para 1,8% em setembro. Em causa está o nível mais baixo desde fevereiro de 2021.
Olhando aos mais importantes índices das congéneres europeias, França registou a maior queda entre as principais praças, na ordem de 2%, ao passo que Itália recuou 1,69%. Seguiu-se o Euro Stoxx 50, que derrapou 1,31% e o Reino Unido, ao perder 1,05%. Observaram-se ainda descidas de 0,77% em Espanha e 0,69% na Alemanha.
Esta terça-feira, o dia vai ficar marcado pelos dados do Índice Industrial de Gestores de Compras (PMI) na zona euro em setembro. No contexto extra europeu, vai ser conhecido o Índice PMI Industrial dos Estados Unidos para o mesmo período.
