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Sector de eventos cresceu 138% desde abril

“Caso a conjuntura se mantenha e as regras não sejam aliviadas, 50% dos negócios não sobreviverá mais de seis meses”, adianta o inquérito da Fixando.
28 Junho 2021, 14h49

O sector de eventos começa a dar sinais de recuperação após vários confinamentos e restrições de lotação relativamente a grandes festas como casamentos e batizados, tendo entre abril e maio, o sector registado uma recuperação de 138%. O estudo em questão foi realizado pela Fixando, depois de consultar mais de 4.600 profissionais e sete mil clientes.

Nas passadas semanas, a Direção-Geral da Saúde tem aconselhado a realização de teste em grandes eventos com amigos e familiares, ainda que o certificado digital de vacinação possa, num futuro já próximo, ser utilizado como comprovativo de segurança. De acordo com o estudo, 84% dos profissionais do sector admite concordar com a obrigatoriedade da realização de testes, sendo que 73% afirma que os custos inerente à realização dos mesmos devem recair sobre o Estado.

Sabe-se que, durante as proibições, 45% dos profissionais se viram obrigados a recorrer a ajudas financeiras no último ano para combater o impacto da pandemia, sendo que mais de metade dos profissionais (75%) registou quebras acima de 75% dos seus lucros. “Caso a conjuntura se mantenha e as regras não sejam aliviadas, 50% dos negócios não sobreviverá mais de seis meses”, adianta o inquérito.

O estudo mostra ainda que 72% dos clientes também concorda com a obrigatoriedade da realização de testes para a participação em eventos, com 69% a acrescentar que a medida terá um impacto positivo nas empresas dedicadas a eventos, uma vez que vão conseguir retomar a atividade. No que toca ao suporte dos custos dos testes, 61% dos clientes entende que devem ser imputados ao Governo e 17% entende que devem ser os próprios a suportá-los.

“Apenas 38% sentem-se seguros neste momento em participar em eventos familiares, 33% em eventos culturais e 78% afirma que a última vez que participou num evento foi antes da pandemia”, esclarece o mesmo documento da Fixando.

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