O setor das seguradoras deverão perder 200 mil milhões de dólares (187 mil milhões de euros) em 2020 devido à pandemia do coronavírus. As estimativas são apresentadas pela empresa de seguros britânica Lloyd’s a maior empresa de seguros do mundo, revela a “Bloomberg” esta quinta-feira, 14 de maio.
As perdas projetadas incluem cerca de 100 mil milhões em reivindicações de subscrições, com o restante das carteiras de investimentos das seguradoras, indica a Lloyd’s em comunicado. Os custos das reivindicações estão em pé de igualdade com alguns dos desastres financeiros dos últimos anos e podem aumentar ainda mais se o vírus não for contido.
A pandemia, que infetou pelo menos 4,2 milhões de pessoas e matou quase 300 mil, apresenta-se como o maior desafio das seguradoras. “Ao desencadear uma avalanche de reivindicações relacionadas a eventos cancelados, interrupção de negócios e outros custos, o surto ameaçou uma recessão global que colocou em risco o pagamento de muitos prémios de seguros domésticos e comerciais”, revela o documento.
Com as economias mundiais a serem interrompidas sucessivamente, muitas seguradoras europeias retiraram a orientação dos lucros e suspenderam os dividendos.
A seguradora britânica Lloyd’s revela que face à pandemia do coronavírus terá de pagar entre três a quatro mil milhões de euros aos seus clientes, numa escala monetária só comparada aquando dos ataques do 11 de setembro de 2001.
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