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Seguradoras nacionais com exposição de 61 milhões ao Credit Suisse e Fundos de Pensões com 45 milhões

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões revelou ao JE que a exposição das seguradoras e dos fundos de pensões ao Credit Suisse é respetivamente 0,1% e 0,2% do total do ativo.
21 Março 2023, 16h24

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), na sequência da pergunta feita pelo Jornal Económico, revelou que “a exposição global das empresas de seguros nacionais ao Credit Suisse totalizava 60,7 milhões de euros, o que corresponde a 0,1% do total de ativos do sector”.

Por sua vez, “a exposição global do sector dos fundos de pensões nacional totalizava, na mesma data, 45,1 milhões de euros (0,2% do total de ativos do setor)”.

Relativamente à tipologia de títulos detidos, “de acordo com a informação do reporte regular das carteiras, a maioria corresponde a dívida (classificada como plain vanilla e não como subordinated bonds), sendo a exposição a ações imaterial”.

Recorde-se que foi ontem notícia que o Fundo da Segurança Social (FEFFS) perdeu 2,6 milhões de euros que investiu no Credit Suisse. A perda de 2,64 milhões de euros é relativa a uma exposição em ações e não em obrigações AT1 do Credit Suisse, de acordo com o que foi noticiado.

Os  detentores de títulos do Credit Suisse Group AG de elevada subordinação (Additional Tier 1) sofrem uma perda histórica com a aquisição do banco pelo UBS Group AG. Em causa estão os 16 mil milhões de francos suíços em obrigações Additional Tier 1 que têm incorporado elevado risco.

O acordo desencadeará uma “redução completa” dos títulos Additional Tier 1 ou AT1 do banco, a fim de aumentar o capital principal do Credit Suisse, disse o regulador financeiro suíço FINMA num comunicado no seu site. Enquanto isso, os acionistas do banco devem receber o equivalente a três mil milhões de francos suíços.

As seguradoras e os fundos de pensões são tradicionalmente grandes investidores em obrigações, pelo que a alocação global das carteiras tem normalmente uma preponderância significativa de títulos de rendimento fixo.

Em atualização

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