No Fórum Seguros 2018, cinco participantes do sector segurador em Portugal debateram os desafios da área, em que o assunto poupança foi um dos abordados e considerado “uma questão cultural” pelo administrador do Grupo Fidelidade, António Sousa Noronha.
Sousa Noronha começou por falar que sobre a poupança é necessário refletir para “criar contexto”, até porque “há que compreender a possibilidade do setor alcançar novas gerações”.
Sobre os facilitismos e acesso fiável a poupanças, o administrador do grupo Fidelidade afirmou que é preciso “consciencializar e formar as pessoas” e que “não basta dizer que são precisos incentivos fiscais” quanto às empresas.
Já o presidente executivo da Tranquilidade, Jan de Pooter, contra-argumentou que as empresas precisam de incentivos fiscais para alcançar mais clientes.
A CEO da Allianz Portugal, Teresa Brantuas, considerou a poupança como a “o nosso bebé” para as empresas e pessoas. “As companhias de seguros podem ter um papel muito relevante”, afirmou.
Outro ponto que a presidente executiva da Allianz Portugal frisou é a importância de equilibrar a questão de uma poupança em torno da rentabilidade e qualidade de vida: “É importante termos noção do que importa em termos de rentabilidade se a qualidade de vida”.
“É tudo uma questão cultural”, salientou o CEO do Grupo Ageas Portugal, Steven Braekeveldt. Para o responsável máximo da Ageas Portugal referiu que o segredo, para ele, é “work & save” (Trabalhar e poupar).
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