Após ter solicitado mais de 530 mil penhoras, a Segurança Social conseguiu recuperar 605 milhões de euros em dívidas em 2017, dá conta o relatório de contas do organismo relativo a 2017, citado pelo “Diário de Notícias” esta terça-feira, 29 de outubro. A maior parte dos pagamentos foi em prestações.
Foram mais de meio milhão de euros em penhoras de contas bancárias, IRS, IVA, créditos e outros foram pedidas pela Segurança Social, totalizando o valor mais alto desde 2011.
De acordo com o relatório de contas da Segurança Social de 2017, “no seguimento da ação coerciva das secções de processo, foram solicitadas penhoras sobre os processos em condições legais para o efeito, representando 531.759 penhoras, sendo que estas ordens de penhora estão associadas a um valor total de 7 mil milhões de euros”.
Estes sete mil milhões de euros correspondem a um dos mais elevados montantes em dívida registado pela Segurança Social, sendo ultrapassado apenas em 2015, quando atingiu os 8,8 mil milhões de euros. Relativamente à recuperação da dívida, que em 2017 totalizou 605,1 milhões de euros, deveu-se sobretudo a ações coercivas.
Um terço da cobrança resultou de ação coerciva (32,8%), enquanto os pagamentos voluntários representaram 14,7% do valor recuperado. Sobre os pagamentos à Segurança Social, 51,8% foi feito em prestações, totalizando um montante de 313 milhões. Já os pagamentos voluntários não ultrapassaram os 89 milhões de euros.
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