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Seguro de vida, ou como evitar que um infortúnio afete as finanças da sua família

Do lado dos bancos, salvaguardar as responsabilidades familiares e os compromissos financeiros é o objetivo.
14 Outubro 2018, 12h00

Assegurar a proteção de uma família contra qualquer imponderável do quotidiano será o objetivo de qualquer agregado. E é, por isso, que todas as entidades bancárias têm como mecanismo de proteção, ao dispor das famílias, programas de seguros de saúde. Descubra em três questões tudo o que precisa de saber sobre um seguro de vida.

Como fazer e o que é um seguro de vida?
Essencialmente, um seguro de vida é um garante, como cobertura principal, o risco de morte ou de sobrevivência (ou ambos) de uma ou várias pessoas asseguradas. O risco de invalidez, acidente ou desemprego também podem ser incluidos neste programa de seguros, mas apenas como coberturas complementares.

No sítio da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) encontra-se a explicação de que um seguro de vida “cobre o risco de morte da pessoa segura (seguro em caso de morte), e que o segurador paga ao beneficiário o capital acordado, se a pessoa segura morrer durante o período fixado no contrato”.

Já no seguro de vida que cobre o risco de sobrevivência da pessoa segura, o segurador paga ao beneficiário o capital acordado, se a pessoa segura estiver viva no final do contrato. Este é o seguro em caso de vida. Geralmente, este tipo de seguros é utilizado para a constituição de uma poupança. Nestes casos, o beneficiário pode ser a própria pessoa segura.

Também existem modalidades mistas que englobam as duas situações, regra geral com capitais distintos. Ou seja, o segurador paga em caso de morte e em caso de vida da pessoa segura.

No cálculo do valor do seguro de vida são tidos em conta vários aspetos. É o caso do estado de saúde do subscritor, a existência de hábitos prejudiciais à saúde ou a iminência de uma situação de desemprego.

O que deve ter em conta na hora de escolher?
O primeiro critério a ter em conta é identificar as responsabilidades (incluindo valores em dívida) que um agregado familiar tem, pois o capital a segurar vai corresponder a essas necessidades. Por isso, embora existam vários fatores a considerar na subscrição de um seguro de vida, é importante verificar quais são as suas necessidades de capital.

O capital a segurar, aliado às coberturas que deseja para o seguro, definirá o prémio a pagar. O prémio pode ser mensal, trimestral, semestral ou anual. Na prática, quanto maior for o capital a segurar, maior será o prémio a pagar.

Que informações têm de ser prestadas antes de celebrar o contrato?
Definição de cada cobertura; Prémios relativos a cada cobertura; Rendimento mínimo garantido, quando exista; Valores de resgate, de redução e penalizações; Encargos e o momento em que são cobrados; Regime fiscal; Possibilidade de acesso aos dados médicos de exames realizados.

A resposta a esta questão não dispensa a consulta, com toda a atenção, do prospeto do produto que pretende contratar para formalizar um seguro de vida.

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