Seidor anuncia integração do grupo de investimento Carlyle

A Seidor anunciou a integração do grupo de investimento Carlyle, dando mais um passo na sua estratégia de expansão e consolidação nos mercados internacionais no sector da tecnologia.

“O Carlyle Europe Technology Partners (“CETP”) torna-se sócio maioritário ao adquirir 60% da tecnológica, mantendo-se os restantes 40% nas mãos dos sócios atuais”, explica a empresa em comunicado, admitindo, a médio prazo, uma possível Oferta Pública Inicial (IPO).

Com o negócio, que deverá ficar concluído no final de 2024, a Seidor pretende crescer nos mercados de Espanha, EUA, Itália, França, Alemanha, Reino Unido, Irlanda e países nórdicos, e, ainda, consolidar a sua presença na América Latina, Médio Oriente e África.

“A empresa continuará o processo de diversificação e reforço de soluções-chave, baseado no portfólio abrangente de IA, Edge Computing, Customer Experience, Cloud, ERP, Data, Conetividade e Cibersegurança, mantendo parcerias estratégicas com os principais gigantes tecnológicos como SAP, Salesforce, Microsoft, IBM, Google e AWS”, é referido na mesma nota.

Nas palavras de Josep Benito, presidente executivo da Seidor, “a Carlyle traz não só capacidade financeira para acelerar o nosso crescimento, como também experiência e boas práticas de gestão empresarial que têm levado outras grandes empresas ao sucesso”, apostando em mercados onde pretende ser um” player relevante a médio prazo”.

“Este projeto empresarial é um grande passo para o desenvolvimento de um campeão tecnológico global, que se faça notar nos mercados mais valiosos do mundo e se possa tornar um foco de investimento atrativo e fiável para os acionistas, atuais e potenciais”, diz Fernando Chueca, managing director do Carlyle Group.

De acordo com o mesmo comunicado, o negócio foi assessorado pela BCG (Boston Consulting Group), Busquet Economistas-Auditores, Cuatrecasas, JP Morgan, KPMG, Linklaters e Renta4Sigrun, estando sujeito a processos de retificação e autorizações correspondentes, incluindo a da Comissão Nacional dos Mercados e da Concorrência (CNMC). Espera-se que fique concluído no final deste ano.