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Seis regras antes de investir num sistema de autoconsumo energético

Escolha um sistema para autoconsumo puro, em que a totalidade da energia produzida seja absorvida e consumida na instalação de utilização, aconselha a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor.
19 Janeiro 2019, 08h30

A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) considera que existe essencialmente meia dúzia de regras de ouro a ter em conta antes de investir num sistema de autoconsumo energético, que envolvem olhar com outros olhos para a sua casa e (também) fazer exigências a quem instala os equipamentos.

Lembrando que os cidadãos que pretendam produzir energia para consumir diretamente nas suas habitações, a associação afirma que “abertura da legislação ao autoconsumo” tem levado a tendência de desinteresse dos investidores na produção energética a inverter-se. “As soluções técnicas apresentadas, um preço de acesso bem mais baixo (na casa das centenas de euros), e um processo burocrático simplificado, são fatores a ter em conta”, dizem os especialistas da Deco.

Quero instalar um sistema fotovoltaico para autoconsumo, por exemplo. O que devo fazer?

  • Verifique se a sua habitação apresenta as condições ideais (ou, pelo menos, mínimas) para a instalação de um sistema fotovoltaico para autoconsumo: correta orientação solar, existência zonas não sombreadas durante o dia, proximidade entre o local de produção e o de consumo.
  • Escolha um sistema para autoconsumo puro, em que a totalidade da energia produzida seja absorvida e consumida na instalação de utilização.
  • Verifique o seu perfil de consumo (idealmente deverá estar alinhado com o perfil de produção para que toda a energia produzida seja efetivamente consumida na instalação).
  • Nunca confie em vendas à distância. Deve pedir que o instalador visite a sua casa e que estude não só as condições físicas da habitação (orientação, inclinação dos telhados, distâncias entre pontos de produção e de consumo…), mas também o seu perfil de consumo.
  • Compre sempre um equipamento que cumpra todos os requisitos legais. Pergunte ao instalador quais os procedimentos a cumprir.
  • Após a instalação,
  • Exija que o instalador lhe forneça os manuais e os certificados de garantia dos vários componentes e que lhe explique o funcionamento dos vários componentes depois da instalação.

A Deco estima que estes hábitos na hora de montar um sistema permita prazos de rentabilização do equipamento e tempo de retorno mais curtos, que rondarão os cinco a sete anos, para sistemas de 250 a 500 watt-peaks (Wp).

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