EL – Salsicharia Estremocense Limitada existe desde os anos 80 do século passado e tem-se dedicado à produção de enchidos de porco alentejano, também conhecido como porco preto, desde os paios do cachaço aos paios do lombo, passando pelos chouriços grossos de porto preto e pelos gloriosos presuntos. Há uns meses decidiu avançar para uma nova gama de produtos selecionados, com uma gama gourmet de charcutaria com a marca Varanegra.
Estamos a falar de um produto de excelência em que se selecionam peças nobres com carnes de porco preto exclusivamente alimentado a bolota. A SEL garante uma cuidadosa escolha dos ingredientes utilizados e um tempo de envelhecimento do produto, em particular dos presuntos, em cave, em ambiente natural.
A SEL assegura ainda que estes enchidos são produzidos sem proteínas de leite ou soja, assumindo-se como um exemplo a seguir no ramo da alimentação equilibrada e saudável. Talvez por isso tenha merecido em maio passado a atribuição de um prémio para este novo presunto Varanegra, uma distinção que será entregue oficialmente no decurso da próxima Feira Nacional da Agricultura, que irá decorrer de 10 a 18 de junho, em Santarém.
Em declarações ao Jornal Económico, Mário Arvana, responsável pela área de marketing da SEL e filho do fundador da empresa, Francisco Arvana, sublinha os diversos prémios recebidos consecutivamente nos últimos anos, muitos deles fora de portas, como é o caso da galardão ‘Sabores do Ano’, um conceito francês que a firma de Estremoz arrecada consecutivamente desde 2008.
“A liberdade em que o porco alentejano é criado, aliada a uma dieta equilibrada, fornece uma matéria-prima com características especiais; a sua gordura é rica em ácido oleico semelhante à do azeite, tem propriedades nutritivas que promovem a redução do colesterol (…).
Neste momento, a SEL ocupa cerca de 130 colaboradores sendo o maior empregador privado do concelho de Estremoz e gerando uma faturação de cerca de 12 milhões de euros por ano. Para este ano, Mário Arvana prevê que a empresa consiga um volume de negócios na casa dos 12,7 milhões de euros.
“Neste momento, com estes produtos topo de gama estamos a aumentar a relevância da exportação, que já representa cerca de 10% da nossa faturação. Estamos a crescer cada vez mais em França, Reino Unido, Alemanha, Suíça e, fora da Europa, em Cabo Verde, Moçambique, Macau e Hong Kong”, revelou Mário Arvana em declarações ao Jornal Económico.
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