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Semana terminou no ‘vermelho’ para as principais praças europeias

A semana anterior mostrou-se negativa para os mercados, que registaram perdas no último dia. No entanto, no caso do principal índice português apesar do recuo de sexta-feira, o saldo da semana foi positivo.
8 Julho 2024, 07h30

A semana terminou com as principais praças europeias no “vermelho”, tendo o principal índice português, PSI, registado um ligeiro recuo de 0,04% para 6.678,60 pontos.

A semana passada, o mercado de capitais em Portugal foi marcado pela divulgação da taxa de desemprego de maio, que registou uma ligeira subida para 6,5%. Já a Europa lidou com evolução de um importante indicador: a taxa de inflação da zona euro em maio recuou para 2,5%.

Durante a semana passada, realizou-se o fórum anual do Banco Central Europeu (BCE), que se realizou em Sintra, e que deixou alguns sinais de otimismo da presidente do BCE, Christine Lagarde, sobre o recuo da inflação. No entanto, a presidente aproveitou o momento para deixar o aviso de que projeta que os últimos passos na luta contra a inflação sejam difíceis.

A bolsa de Lisboa foi penalizada pela Semapa, que tombou 1,09% para 14,56 euros, seguida dos CTT, que perdem 1,07% para 4,16 euros. Já a família EDP terminou a semana do lado dos ganhos, um dia depois de ter anunciado que já realizou a ligação à rede elétrica nacional italiana, para iniciar o seu primeiro projeto fotovoltaico solar de grande escala no país.

A EDP subiu 1,26% para 3,627 euros e a EDP Renováveis aumentou 0,59% para 13,72 euros.

As restantes praças europeias terminaram a semana em terreno misto, com o CAC40 a descer 0,26% para 7.675,62 pontos e o IBEX35 perdeu 0,39% para 11.023,00 pontos. No Reino Unido o principal índice também registou perdas, de 0,45%, no dia a seguir a serem conhecidos os resultados das eleições antecipadas, que deram vitória ao partido Trabalhista, que volta ao poder passados 14 anos.

Já o alemão DAX foi o único a registar um ligeiro ganho, de 0,06%. Esta semana o país vai conhecer os dados da balança comercial, assim como as importações e exportações do país em maio.

Do outro lado do Atlântico, Wall Street voltou do feriado da independência norte-americana para a última sessão animado, depois de conhecer que a sua economia gerou menos postos de trabalho do que o previsto e de que a taxa de desemprego subiu.

De acordo com o analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, “este cenário de fraqueza laboral até podem gerar ventos favoráveis aos mercados de ações, uma vez que fazem acreditar que desta forma é mais fácil fazer descer a inflação e levar a Fed a iniciar o corte de juros”.

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