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Sentimento de incerteza fiscal marca o ritmo de Wall Street a meio da sessão

A meio da sessão, o S&P 500 sobe 0,28%, para 3,290.90 pontos, o tecnológico Nasdaq valoriza 0,54%, para 10,836.89, e o industrial Dow Jones desce 0,12%, para 27,115.92 pontos.
  • Reuters
22 Setembro 2020, 17h39

A Bolsa de Nova Iorque encontra-se a meio da sessão desta terça-feira em terreno misto face às incertezas sobre mais estímulos fiscais dos Estados Unidos, ao mesmo tempo que a recuperação das ações da Amazon impulsionam os investidores tecnológicos

A meio da sessão, o S&P 500 sobe 0,28%, para 3,290.90 pontos, o tecnológico Nasdaq valoriza 0,54%, para 10,836.89, e o industrial Dow Jones desce 0,12%, para 27,115.92 pontos.

A Amazon valoriza 2,7% depois que a Bernstein atualizou as suas ações dizendo que a empresa continuará a receber um impulso de assinantes premium mesmo após a pandemia. Por sua vez, a Microsoft, a Alphabet e o Facebook Inc subiram entre 0,7% e 1,8%.

As ações dos EUA começaram a semana de pé atrás, já que os receios sobre uma nova vaga de confinamento na Europa e um impasse no Congresso sobre o tamanho e a forma de outro projeto de resposta ao coronavírus abalaram as esperanças de uma rápida recuperação económica.

Os investidores agora estão a preparar-se para um longo período de volatilidade do mercado devido às preocupações com a crescente incerteza política em Washington, que foram agravadas pela morte da juíza Ruth Bader Ginsburg.

“Entre agora e a eleição presidencial de 3 de novembro, haverá muita incerteza. Iremos ver muita volatilidade e muitas negociações de curto prazo”, disse Sam Stovall, chefe de estratégia de investimentos da CFRA.

O presidente da Reserva Federal (Fed) Jerome Powell, referiu hoje no Congresso que a economia dos Estados Unidos mostrou uma “melhoria acentuada” desde que a pandemia do coronavírus a levou à recessão, mas o caminho permanece incerto e o banco central dos EUA fará mais se for necessário.

A Tesla caiu 6% depois do CEO Elon Musk alertar para as dificuldades de acelerar a produção, enquanto um especialista advertiu que a crescente dependência da construtora em peças de alumínio em grande escala poderá trazer novos desafios de fabrico.

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