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Sephora reduz força laboral em 3% com foco na China

O abrandamento da procura por produtos de beleza na China está a penalizar as empresas do sector. Além da Esteé Lauder e da L’Oreal, também a Sephora, do grupo LVMH, está a sentir o impacto.
Sephora
Customers, wearing protective face masks, are seen at a Sephora store on the Champs Elysees Avenue in Paris as France softens its strict lockdown rules during the outbreak of the coronavirus disease (COVID-19) in France, May 12, 2020. REUTERS/Benoit Tessier
26 Agosto 2024, 09h03

A Sephora, que pertence ao grupo Louis Vuitton Moët Hennessy (LVMH), vai reduzir a sua força laboral em 3%, com foco na China, um mercado que está a registar um abrandamento do consumo de produtos de beleza.

A empresa afirmou, num comunicado citado pelo jornal espanhol “El Economista”, que este corte abrange cerca de quatro mil pessoas ligadas à Sephora na China.

“Em resposta a um ambiente de mercado desafiante e para garantir o nosso crescimento futuro na China, a Sephora China está atualmente a simplificar a estrutura organizacional na nossa sede para garantir que somos capazes de crescer de forma sustentável a longo prazo”, refere o comunicado, acrescentando que os colaboradores abrangidos vão receber uma indemnização.

A empresa junta-se a outras do sector que têm revisto as suas previsões devido ao abrandamento da procura por produtos de beleza na China. Mais recentemente, a Esteé Lauder reviu em baixa as previsões para os lucros e vendas em 2025.

Também a L’Oreal, que ficou aquém nas expectativas para as vendas nos últimos trimestres, sinalizou que o mercado global de produtos de beleza está a crescer mais devagar do que o previsto, realçando a ausência de uma recuperação no mercado chinês.

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