A candidata do CDS-PP Madeira ao Parlamento Europeu, Margarida Pocinho, defendeu que se a Madeira perder as receitas vindas do Centro Internacional de Negócios (CINM) seria uma catástrofe. A centrista disse ainda que os partidos de esquerda, a saber o PS, BE, e PCP, ainda não explicaram que receita milagrosa possuem para compensar os cerca de 120 milhões de euros de receita fiscal gerada pela Zona Franca bem como a perda de aproximadamente 3 mil postos de emprego.
A centrista reuniu-se, na passada terça-feira, com o presidente da Associação dos Profissionais do Centro Internacional de Negócios da Madeira (APCINM), Roberto Santos, numa reunião onde a candidata do CDS-PP ao Parlamento Europeu afirmou que a Madeira “não pode, de modo algum” abdicar do CINM.
“Onde é que nós vamos buscar os 120 milhões de euros, que equivalem a 13% de toda a receita fiscal arrecada em 2018 na Região”, questionou Margarida Pocinho, temendo que a perda deste montante cause uma nova crise económica “igual ou pior” à que ainda estamos a ter resultante da dívida.
“O CDS-PP irá utilizar todos os meios disponíveis ao seu alcance para, em Bruxelas, para influenciar de forma positiva os dirigentes europeus a favor do Centro Internacional de Negócios”, vincou. A eventual perda de 3 mil postos de emprego, preocupou também a centrista, que acrescentou que alguns analistas “garantem que a perda de receita poderá ser o dobro dos 120 milhões” se forem contabilizadas as receitas das empresas da Região que prestam serviços às empresas do Centro.
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