A propósito da sua última deslocação àquele país sul-americano que há vários meses vive uma grave crise social, económica e política, Sérgio Marques disse que principal objetivo da visita foi o de “expressar um sinal claro de solidariedade à nossa comunidade e dizer-lhe que não a abandonamos”
O governante que tutela a emigração no governo insular admitiu que na recente deslocação à Venezuela, acompanhando o secretário de estado das comunidades portuguesas se constata que “há uma notória tensão nas ruas” longe de estar resolvida.
“Os consulados portugueses estão a dar resposta ao aumento da procura da nossa comunidade na obtenção da nacionalidade portuguesa, seja da primeira, seja da segunda geração, no registo de casamentos para a obtenção, também, da nacionalidade e na transcrição de casamentos”, disse.
Na entrevista à rádio JM Sérgio Marques garantiu haver emigrantes portugueses na Venezuela “que estavam em condições de obter a nacionalidade portuguesa por via do casamento ou por via da descendência mas não o faziam há muitos anos, pelo que agora, perante esta situação, manifestam um real interesse em possuir a nacionalidade portuguesa”.
“O sentimento é de enorme apreensão e preocupação na comunidade portuguesa, mas há também uma parte significativa dela que está a viver as dificuldades do comum cidadão venezuelano, nomeadamente no acesso a alimentos básicos, a cuidados de saúde primários e mesmo a medicamentos. Os centros de saúde e os hospitais estão a funcionar em condições muito más, a inflação é tremenda, isto para já não falar da insegurança”, sublinhou Marques.
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