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Sete fatores que podem levar ao agravamento do seguro automóvel

Conheça os sete fatores que podem levar ao agravamento do seguro automóvel e saiba como evitar pagar um prémio demasiado elevado.
30 Julho 2021, 10h30

O seguro do carro é obrigatório, acabando por representar uma grande parte dos custos que tem com o seu automóvel. O montante a pagar pelas coberturas varia consoante o veículo e o condutor, mas existem outros aspetos que podem contribuir para um aumento deste valor. Neste artigo, realizado pela plataforma ComparaJá.pt, damos-lhe a conhecer os sete fatores que podem levar ao agravamento do seguro automóvel.

Cada seguradora é livre de definir o preço dos seus serviços, incluindo o do seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel, pelo que este montante pode variar consoante a entidade com a qual celebra o contrato.

Neste sentido, na altura de escolher um seguro automóvel é importante que compare todas as ofertas do mercado para garantir que opta pelo mais vantajosa e que vai ao encontro das suas necessidades específicas.

No fundo, as seguradoras estipulam alguns fatores que podem levar ao agravamento do seguro automóvel como forma de se protegerem, ou seja, quanto maior for o risco que determinado condutor apresenta de recorrer ao seguro, mais elevado será o valor do prémio a pagar.

Por exemplo: um condutor com um carro mais antigo é mais provável que tenha um acidente ou uma avaria do que uma pessoa com uma viatura mais recente, pelo que é expectável que o custo do seu seguro seja mais elevado.

7 Fatores que podem levar ao agravamento do seguro automóvel

#1 – Idade do condutor

A idade é um fator determinante no agravamento do seguro automóvel, na medida em que as seguradoras assumem que condutores mais jovens têm menos experiência e, por isso, têm mais probabilidade de necessitar de ativar o seguro.

Assim, condutores mais novos costumam pagar mais pelo seguro do que clientes mais experientes que demonstram menos risco para a seguradora.

#2 – Tempo de carta

Tal como a idade, o tempo de carta representa um fator de agravamento do seguro automóvel, pois é expectável que um condutor com menos tempo de carta tenha menos experiência e, portanto, seja mais suscetível a ter um acidente.

No entanto, há formas de contornar este aspeto, pois, mesmo que o dono do carro tenha pouco tempo de carta, ao subscrever o seguro pode declarar que o condutor habitual do carro é outra pessoa que não este. Porém, se a seguradora descobrir que a informação que deu acerca do condutor habitual é falsa, poderá acusar o tomador do seguro de fraude.

#3 – Antiguidade do carro

Carros antigos, por norma, representam mais riscos para as seguradoras na medida em que podem não cumprir alguns requisitos que, hoje em dia, são obrigatórios para se circular na estrada com segurança.

Desta forma, se tem um carro antigo, saiba que pode vir a pagar um prémio mais elevado pelo facto de que a seguradora pode assumir que o seu automóvel não oferece tantas garantias para uma condução segura e, consequentemente, apresentar maior risco de avaria ou de acidente.

Em contrapartida, carros mais recentes apresentam sistemas mais modernos que podem garantir a segurança do condutor, mas, no entanto, uma viatura topo de gama pode também contribuir para o agravamento do seguro automóvel, pois o seu valor venal (que corresponde ao valor de mercado de um veículo) é mais elevado.

Isto representa um risco maior para a seguradora, pois caso tenha um acidente do qual resulta uma perda total da viatura, o valor a pagar pela indemnização será bastante mais elevado.

#4 – Infrações ao Código da Estrada

Respeitar o Código da Estrada é um dos aspetos que as seguradoras valorizam bastante. À partida, um condutor que não cumpre as regras de trânsito tem mais probabilidade de se envolver num acidente, representando um maior risco.

Assim, se tiver infrações no seu historial, há uma grande possibilidade de a seguradora agravar o prémio a pagar pelo seu seguro automóvel.

#5 – Número de acidentes

Tal como as infrações ao Código da Estrada, também o número de acidentes que já teve leva ao agravamento do seguro automóvel, principalmente se a responsabilidade tiver sido sua.

As seguradoras levam este aspeto muito a sério, pelo que, se é um condutor que já tenha tido alguns acidentes, será difícil conseguir garantir à seguradora que não representará riscos para a mesma.

#6 – Franquias

As franquias correspondem ao montante que fica a cargo do tomador do seguro face a despesas que resultem de um acidente.

Imaginemos que a franquia contratada no seu seguro é de 500 euros – quer isto dizer que os prejuízos que tiver com sua viatura, num valor até 500 euros, serão assumidos por si. Se a reparação dos danos for superior a este montante, então a seguradora será responsável pelo pagamento adicional.

Quanto maior for a franquia, maior será o prejuízo assumido pelo tomador do seguro em caso de acidente, pelo que o montante do prémio será, naturalmente, mais baixo.

#7 – Localidade onde conduz

Por fim, a localidade onde conduz regularmente também pode ter impacto no agravamento do seguro automóvel, uma vez que, se morar num local mais propício a assaltos ou acidentes, o prémio do seu seguro será mais elevado.

Em suma, existem aspetos que influenciam o agravamento do seguro automóvel e dos quais não pode fugir, como é o caso da idade ou do tempo de carta do condutor.

No entanto, se é uma pessoa cuidadosa, que nunca teve acidentes nem infringiu o Código da Estrada, tem um carro relativamente recente, que apresenta as devidas medidas para uma condução segura e se contratar uma franquia num montante mais elevado, pode conseguir um valor de seguro automóvel mais apelativo.

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