Os principais índices das bolsas europeias viveram uma primeira sessão da semana com sentimento misto, mas maioritariamente negativo.
Por cá, o índice de referência de Lisboa adiantou-se 0,14%, até aos 6.363 pontos. Destaque para a valorização de 2,36% do BCP, cujas ações alcançaram os 0,4563 euros e acompanharam as subidas das cotadas de Madrid do mesmo setor. A EDP Renováveis ganhou 0,71% para 9,88 euros.
Em perda, a Mota-Engil caiu 1,35% até aos 2,782 euros, enquanto a Galp descapitalizou 1,32% para 16,77 euros por título. Simultaneamente, a Jerónimo Martins recuou 1,28% e ficou-se pelos 18,52 euros.
Lá fora, foi notória a queda expressiva do setor automóvel, em particular na Stellantis, grupo que está cotado na bolsa de Milão e detém marcas como a Peugeot, Citroen ou Opel. A respetiva cotação de mercado caiu 4,63%, mas não foi caso único. Também na principal bolsa de Itália, a Ferrari derrapou 2,60%.
Seguiram-se quedas superiores a 3% na Mercedes Benz e BMW, assim como acima de 2% na Volkswagen, todas elas cotadas em Berlim.
Por outro lado, os mercados norte-americanos viram-se animados pela aceleração da expansão no setor dos serviços dos EUA, naquela que foi a melhor leitura desde 2022. À hora de fecho das praças europeias, o setor norte-americano das tecnologias estava a beneficiar de forma particularmente expressiva. Também na zona euro houve números positivos, com o setor terciário a regressar ao crescimento, mas sem expressão suficiente para deixar os investidores confiantes.
Entre os mais importantes índices europeus, houve derrapagens de 0,71% em França e 0,45% na Alemanha, ao passo que o Reino Unido recuou 0,01%. O índice agregado Euro Stoxx 50 perdeu 0,46%.
Por outro lado, registou-se uma subida de 0,32% em Espanha, em virtude de valorizações acentuadas no setor bancário. Ao mesmo tempo, Itália registou quedas do setor automóvel e o índice de referência subiu 0,12%, impulsionado por um incremento superior a 5% na Telecom Italia.
Esta terça-feira, vão ser conhecidos dados sobre a balança comercial da zona euro, em outubro, a par do Índice Zew, que reflete o sentimento económico, referente a dezembro. Do outro lado do Atlântico, os EUA vão divulgar números das vendas a retalho e da produção industrial em novembro.
Um dos grandes destaques da semana está reservado para quarta-feira, quando a Fed vai decidir sobre a política monetária. Na calha está um eventual corte nas taxas de juro de referência.
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